Carlos Dias narra as peripécias ao lado do diretor
e ator, que morreu no último domingo
Quando se toca no nome de Dino Santana, o humorista e publicitário Carlos Dias, radicado em Campinas, não deixa de sorrir. Não para menos: na mesma hora vem à sua mente a lembrança daquela madrugada protagonizada pelos dois na rodoviária de Jacareí. Tudo, por sinal, em razão de um quiproquó: o cancelamento de última hora de um show de Os Trapalhões.Apesar de lamentar a morte do amigo, que morreu no domingo (26), Dias se recorda de Dino com muita farra (e graça). Os dois estreitaram os laços na época (entre 1980 e 1994) em que atuaram juntos nos shows em circos de Os Trapalhões: Dedé, Mussum e Zacarias. “O Aragão (Renato, o Didi) não ia”, conta o humorista. Enquanto Dias atuava nos bastidores, Dino estava em cena, servindo de escada (o responsável por preparar a piada) para o trio.
De acordo com Dias, Dino foi um mestre em sua função. Soma-se a isso, um homem de grandes predicados fora da cena. “Foi um ótimo escada, elogiado por Chico Anysio. Além disso, era uma pessoa muito tranquila, educada e cortês. Falo isso porque é verdade, não só porque ele morreu, não”, conta.
De acordo com Dias, Dino foi um mestre em sua função. Soma-se a isso, um homem de grandes predicados fora da cena. “Foi um ótimo escada, elogiado por Chico Anysio. Além disso, era uma pessoa muito tranquila, educada e cortês. Falo isso porque é verdade, não só porque ele morreu, não”, conta.
O último encontro dos dois, Dias apura na cuca, aconteceu há dois anos, nos bastidores do programa “Dedé e O Comando Maluco”. Dias foi convidado para fazer uma participação num dos episódios. O humorístico, protagonizado pelo trapalhão Dedé, tinha a assinatura de Dino, ao lado de Wilton Franco, na direção. “Na época, ele já estava bem acabadinho. Depois disso, perdemos o contato”. Entre uma cena e outra, Dias aproveitou para registrar em fotografias (ao lado) os instantes.
De volta à madrugada na rodoviária em Jacareí, o humorista reaviva a memória para contar detalhes. A cena se passou no final da década de 80, à beira do Circo Stankowich. Tudo se deu a partir da chegada de um taxista, uma hora antes do show de Os Trapalhões previsto para aquela noite. “Ele apareceu e nos disse que um tal de Dedé tinha pedido para avisar que o show teria de ser cancelado”. Pior do que isso, brinca: “Tivemos que pagar a corrida”.
De volta à madrugada na rodoviária em Jacareí, o humorista reaviva a memória para contar detalhes. A cena se passou no final da década de 80, à beira do Circo Stankowich. Tudo se deu a partir da chegada de um taxista, uma hora antes do show de Os Trapalhões previsto para aquela noite. “Ele apareceu e nos disse que um tal de Dedé tinha pedido para avisar que o show teria de ser cancelado”. Pior do que isso, brinca: “Tivemos que pagar a corrida”.
Os dois não tiveram dúvida: avisaram o dono do circo e arredaram o pé do local. “Nem olhamos para trás, porque os ingressos já estavam à venda”, completa. Quando chegaram na rodoviária, a dupla saboreou outra surpresa: Não havia mais ônibus para São Paulo. “Tivemos então que dormir ali mesmo. Isso foi a maior prova da simplicidade daquele artista”. Detalhe: com um olho fechado, outro aberto. Afinal, temiam a represália do público enfurecido pelo cancelamento.
3 comentários:
Olá Carlos.
É difícel perder um amigo, mas a vida continua.
É um a grande perda. Excelente comediante e coadjuvante tb. Mas nunca nos esqueceremos. Pois marcou muito a nossa infância nos Trapalhões.
Ótimo amigo, empresário e jornalista. Sucesso sempre meu amigo!!!
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